Biblioteca de Saberes
Para entender sobre os tempos amazônicos, que não seguem a cronologia à qual estamos acostumados, mergulhamos no universo de uma verdadeira biblioteca de saberes. São protagonistas neste espaço: agricultoras, pescadores, ribeirinhos, caciques e pajés, quebradeiras de coco babaçu, seringueiros e tantas outras personalidades da floresta.
Um barco na direção contrária ao abismo
Nesta área, uma experiência audiovisual nos mostra como é um dia nas Amazônias: nos beiradões, nos mercados, nas cidades…, enfim, nos lugares onde diferentes seres se encontram e onde a economia da floresta ganha forma, cores, cheiros e sabores. A diversificação de atividades sustentáveis pode ser o caminho para a economia da sociobiodiversidade.
Nasce uma nova indústria
Nessa área podemos explorar novas formas de desenvolvimento e buscamos trazer os principais desafios da floresta. Vemos nascer uma nova indústria, que produz respeitando a natureza e os direitos dos povos tradicionais a seus modos de vida e à justa repartição de benefícios gerados a partir de seus saberes.
Direitos para a floresta e seus povos
Nesta área, o manifesto em forma de arte de Daiara Tukano com a obra “Hori” se une à Constituição Federal para lembrar à sociedade que a natureza passou a ser vista como sujeito de seus próprios direitos e não apenas como um objeto para a efetivação dos direitos humanos.
Biblioteca de Saberes
Para entender sobre os tempos amazônicos, que não seguem a cronologia à qual estamos acostumados, mergulhamos no universo de uma verdadeira biblioteca de saberes. São protagonistas neste espaço: agricultoras, pescadores, ribeirinhos, caciques e pajés, quebradeiras de coco babaçu, seringueiros e tantas outras personalidades da floresta.
Um barco na direção contrária ao abismo
Nesta área, uma experiência audiovisual nos mostra como é um dia nas Amazônias: nos beiradões, nos mercados, nas cidades…, enfim, nos lugares onde diferentes seres se encontram e onde a economia da floresta ganha forma, cores, cheiros e sabores. A diversificação de atividades sustentáveis pode ser o caminho para a economia da sociobiodiversidade.
Nasce uma nova indústria
Nessa área podemos explorar novas formas de desenvolvimento e buscamos trazer os principais desafios da floresta. Vemos nascer uma nova indústria, que produz respeitando a natureza e os direitos dos povos tradicionais a seus modos de vida e à justa repartição de benefícios gerados a partir de seus saberes.
Direitos para a floresta e seus povos
Nesta área, o manifesto em forma de arte de Daiara Tukano com a obra “Hori” se une à Constituição Federal para lembrar à sociedade que a natureza passou a ser vista como sujeito de seus próprios direitos e não apenas como um objeto para a efetivação dos direitos humanos.
Embarque em uma jornada pela Amazônia
Abertura
O SESI Lab nasce com a proposta de conectar processos artísticos, científicos e tecnológicos, além de inspirar as pessoas a agir no presente para criar possibilidades de futuro.
Desde sua abertura, o museu optou por trabalhar com temas anuais a fim de dinamizar a sua programação, aprofundar temáticas já presentes nas suas atividades ou ainda iluminar questões emergentes e de interesse geral do público, promovendo o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento com a indústria.
No primeiro ano de operação, o tema escolhido foi O Futuro das Profissões, tema extremamente conectado com um dos pilares centrais da existência do SESI e do SENAI: o mundo do trabalho.
Neste ano, considerando a perspectiva de realização da COP30 no Brasil e a relevância do país nas discussões sobre sustentabilidade e mudança climática, elegemos o tema “Biodiversidade e Bioeconomia”.
A biodiversidade do Brasil é a maior do mundo, esse dado é um ativo valioso e de grande responsabilidade. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o país possui cerca de 116 mil espécies de animais e 46 mil tipos de vegetais, distribuídos entre biomas e ecossistemas marinhos.
Como uma chave indiscutível para a sustentabilidade do planeta está a Amazônia, tema da nossa nova exposição, que contou com o trabalho integrado de um time de especialistas ⎯ curadores e pesquisadores, da equipe técnica do SESI Lab, além do envolvimento direto de equipes do Sistema Indústria, em especial, da Superintendência de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, da Superintendência de Inovação e Tecnologia do SENAI/ DN e do Instituto Amazônia +21.
E os números impressionantes não param por aí: estima-se que 20% do número total de espécies no mundo podem ser encontradas no Brasil.
Essa diversidade também movimenta a economia e toda a sua cadeia produtiva e, dessa forma, se conecta com a Bioeconomia, entendida como desenvolvimento de produtos derivados de recursos biológicos com o uso de tecnologias inovadoras.
Te convidamos a navegar pelas águas amazônicas, conhecendo um pouco mais sobre suas riquezas e potencialidades; a grandiosidade ancestral da floresta; adentrar uma enorme biblioteca de saberes, viveres e tecnologias ancestrais; vivenciar um dia nas Amazônias; conhecer a potência de novos produtos, protótipos e processos de uma indústria verde e viável, e refletir sobre os direitos da floresta.
Boa exposição!
Claudia Ramalho
Superintendente de Cultura – SESI Lab
Curadoria
A Bioeconomia na Amazônia, no contexto de mudanças climáticas, é como se estivéssemos em um mesmo barco remando na direção contrária ao abismo.
A frase acima, que guia a exposição “BioOCAnomia Amazônica”, nos remete à urgência com a qual se deve olhar para a maior floresta tropical do planeta e que desafia o nosso futuro.
Uma das últimas fronteiras do conhecimento, o que sabemos sobre sua fauna, flora e sua gente é pouco se comparado à grandiosidade e diversidade do bioma. Responsável pela manutenção do clima no planeta, a Amazônia ocupa oito países sul-americanos, um território ultramarino e mais da metade do território do Brasil; é lar de centenas de espécies de peixes, mamíferos e aves, e de mais de 30 mil espécies de plantas – com muitas ainda a serem descobertas.
No entanto, tudo isto está em risco não só pelo desmatamento, que já consumiu 20% de sua vegetação original, também pelas mudanças climáticas que provocam transformações drásticas na saúde dos ecossistemas e na vida humana, provocando aumento da temperatura, redução de chuvas, ondas de calor e grandes secas.
Que futuro queremos para a Amazônia? Que futuro teremos para os amazônidas e para brasileiros e brasileiras que dependem desta floresta?
As respostas já estão à vista: basta olhar para a biblioteca de saberes ancestrais e tradicionais que se fortalecem há pelo menos 12 mil anos na região, de acordo com evidências arqueológicas.
Este é um dos focos da economia da sociobiodiversidade, a bioeconomia, que valoriza saberes intergeracionais que permanecem sob os cuidados de indígenas, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas, unindo-os a diferentes ciências para traçar caminhos de prosperidade a partir da floresta; que busca soluções baseadas na natureza e em conhecimentos ancestrais, com suporte da tecnologia e inovação, por meio de manejos caracterizados pela diversificação, e não pela exploração exaustiva.
Ela é um barco que nos leva ao caminho contrário da atual forma de desenvolvimento, que contribui para adiar o fim do mundo e nos afasta, cada vez mais, do abismo.
Nesta exposição convidamos você a navegar pelas águas amazônicas, que nos mostram a grandiosidade desta floresta tropical e suas atuais ameaças. As mesmas águas evidenciam o conhecimento indígena, que cuidam de sementes e raízes como verdadeiros tesouros, e nos aproximam de importantes personagens que compartilham histórias sobre o respeito ao tempo da floresta.
A riqueza de produtos que nascem das diferentes Amazônias ganha protagonismo, assim como o surgimento de uma indústria verde focada na economia do cuidado. A jornada se encerra ao lembrar que o futuro só estará garantido se houver respeito aos direitos da natureza e das populações que dependem dela.
Na Amazônia existe gente, não há ali apenas um tapete verde sem ninguém. É vital colocar o humano à frente do econômico, pensando no benefício para os povos da floresta e na manutenção de modos de vida tradicionais ligados à valorização da floresta. A união da ancestralidade a diferentes ciências (genômica, biológica sintética, bioinformática, engenharia genética, entre outras) é o caminho para promover qualidade de vida aos diferentes seres das florestas, cidades e ambientes rurais.
Sigamos este rumo, juntos!
Bem-vindas e bem-vindos à exposição BioOCAconomia Amazônica!
Eduardo Carvalho
Coordenador curatorial
da BioOCAnomia Amazônica
Embarque em uma jornada pela Amazônia
Abertura
O SESI Lab nasce com a proposta de conectar processos artísticos, científicos e tecnológicos, além de inspirar as pessoas a agir no presente para criar possibilidades de futuro.
Desde sua abertura, o museu optou por trabalhar com temas anuais a fim de dinamizar a sua programação, aprofundar temáticas já presentes nas suas atividades ou ainda iluminar questões emergentes e de interesse geral do público, promovendo o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento com a indústria.
No primeiro ano de operação, o tema escolhido foi O Futuro das Profissões, tema extremamente conectado com um dos pilares centrais da existência do SESI e do SENAI: o mundo do trabalho.
Neste ano, considerando a perspectiva de realização da COP30 no Brasil e a relevância do país nas discussões sobre sustentabilidade e mudança climática, elegemos o tema “Biodiversidade e Bioeconomia”.
A biodiversidade do Brasil é a maior do mundo, esse dado é um ativo valioso e de grande responsabilidade. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o país possui cerca de 116 mil espécies de animais e 46 mil tipos de vegetais, distribuídos entre biomas e ecossistemas marinhos.
Como uma chave indiscutível para a sustentabilidade do planeta está a Amazônia, tema da nossa nova exposição, que contou com o trabalho integrado de um time de especialistas ⎯ curadores e pesquisadores, da equipe técnica do SESI Lab, além do envolvimento direto de equipes do Sistema Indústria, em especial, da Superintendência de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, da Superintendência de Inovação e Tecnologia do SENAI/ DN e do Instituto Amazônia +21.
E os números impressionantes não param por aí: estima-se que 20% do número total de espécies no mundo podem ser encontradas no Brasil.
Essa diversidade também movimenta a economia e toda a sua cadeia produtiva e, dessa forma, se conecta com a Bioeconomia, entendida como desenvolvimento de produtos derivados de recursos biológicos com o uso de tecnologias inovadoras.
Te convidamos a navegar pelas águas amazônicas, conhecendo um pouco mais sobre suas riquezas e potencialidades; a grandiosidade ancestral da floresta; adentrar uma enorme biblioteca de saberes, viveres e tecnologias ancestrais; vivenciar um dia nas Amazônias; conhecer a potência de novos produtos, protótipos e processos de uma indústria verde e viável, e refletir sobre os direitos da floresta.
Boa exposição!
Claudia Ramalho
Superintendente de Cultura – SESI Lab
Curadoria
A Bioeconomia na Amazônia, no contexto de mudanças climáticas, é como se estivéssemos em um mesmo barco remando na direção contrária ao abismo.
A frase acima, que guia a exposição “BioOCAnomia Amazônica”, nos remete à urgência com a qual se deve olhar para a maior floresta tropical do planeta e que desafia o nosso futuro.
Uma das últimas fronteiras do conhecimento, o que sabemos sobre sua fauna, flora e sua gente é pouco se comparado à grandiosidade e diversidade do bioma. Responsável pela manutenção do clima no planeta, a Amazônia ocupa oito países sul-americanos, um território ultramarino e mais da metade do território do Brasil; é lar de centenas de espécies de peixes, mamíferos e aves, e de mais de 30 mil espécies de plantas – com muitas ainda a serem descobertas.
No entanto, tudo isto está em risco não só pelo desmatamento, que já consumiu 20% de sua vegetação original, também pelas mudanças climáticas que provocam transformações drásticas na saúde dos ecossistemas e na vida humana, provocando aumento da temperatura, redução de chuvas, ondas de calor e grandes secas.
Que futuro queremos para a Amazônia? Que futuro teremos para os amazônidas e para brasileiros e brasileiras que dependem desta floresta?
As respostas já estão à vista: basta olhar para a biblioteca de saberes ancestrais e tradicionais que se fortalecem há pelo menos 12 mil anos na região, de acordo com evidências arqueológicas.
Este é um dos focos da economia da sociobiodiversidade, a bioeconomia, que valoriza saberes intergeracionais que permanecem sob os cuidados de indígenas, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas, unindo-os a diferentes ciências para traçar caminhos de prosperidade a partir da floresta; que busca soluções baseadas na natureza e em conhecimentos ancestrais, com suporte da tecnologia e inovação, por meio de manejos caracterizados pela diversificação, e não pela exploração exaustiva.
Ela é um barco que nos leva ao caminho contrário da atual forma de desenvolvimento, que contribui para adiar o fim do mundo e nos afasta, cada vez mais, do abismo.
Nesta exposição convidamos você a navegar pelas águas amazônicas, que nos mostram a grandiosidade desta floresta tropical e suas atuais ameaças. As mesmas águas evidenciam o conhecimento indígena, que cuidam de sementes e raízes como verdadeiros tesouros, e nos aproximam de importantes personagens que compartilham histórias sobre o respeito ao tempo da floresta.
A riqueza de produtos que nascem das diferentes Amazônias ganha protagonismo, assim como o surgimento de uma indústria verde focada na economia do cuidado. A jornada se encerra ao lembrar que o futuro só estará garantido se houver respeito aos direitos da natureza e das populações que dependem dela.
Na Amazônia existe gente, não há ali apenas um tapete verde sem ninguém. É vital colocar o humano à frente do econômico, pensando no benefício para os povos da floresta e na manutenção de modos de vida tradicionais ligados à valorização da floresta. A união da ancestralidade a diferentes ciências (genômica, biológica sintética, bioinformática, engenharia genética, entre outras) é o caminho para promover qualidade de vida aos diferentes seres das florestas, cidades e ambientes rurais.
Sigamos este rumo, juntos!
Bem-vindas e bem-vindos à exposição BioOCAconomia Amazônica!
Eduardo Carvalho
Coordenador curatorial
da BioOCAnomia Amazônica